terça-feira, 28 de outubro de 2008

Prisão de Ventre

A pobreza é uma realidade canalha na vida de muitos na Terra. Pessoas com sonhos e pensamentos ricos são paralisadas pelo sistema, que nos impõe, e pela desgraça generalizada no nosso mundo, que é triste nas horas vagas e feliz no cotidiano chato. Até parece que fica triste de noite e feliz de dia. A voz no fim do túnel nos chama, mas se ela existisse mesmo iríamos juntos à descoberta infeliz da quebra de esperanças. Seria como cair num poço escuro sem fundo e ver com os nossos próprios olhos o que já sabíamos. Cada nação com o seu problema e todas num só pró. A paz é um objetivo que pensamos nunca ter em mãos. Como será depois da morte?! As pessoas vivem com máscaras. Até aí normal, mas visam não precisar disso. Como deveríamos ser de verdade?! Acho vergonhoso saber que ainda hoje pode haver guerras. Dizem que a tendência é piorar, então penso na possibilidade concreta da eclosão de uma grande guerra com armas e tudo mais, ao ponto de destruir a humanidade mesmo! Será que isso um dia vai ter fim? Será que o homem é tão idiota assim?! De uma coisa tenho certeza, o mundo precisa de ajuda externa. Futuramente todos do universo vão rir mais ainda de nós, um planeta incompetente com pessoas que se alimentam de sombra.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Tema Livre

O Brasil é atrasado. Vive de subordinação e ignorância. Com problemas graves, será ridicularizado eternamente, mesmo assim é bonito por natureza. Por ser uma nação tão grande, talvez seja a maior vergonha do mundo.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Crustáceo Oprimido

Depois do susto ele teve uma má impressão da ciranda que o acompanhou. Dizia respeitar os idosos, mas se pudesse cuspia na cara deles. Um dia ele parou e pensou em toda sua vida. Pensou no dia-a-dia, nas suas situações. Sua família, único forte. Viu que era uma pessoa errada. Tinha ciência do certo, mas isso era intocável. Não gostava de sair, nem de sorrir, nem de cantar, muito menos de sentir as coisas puramente como elas são. Sempre se queixando do tempo, do barulho da cidade, das pessoas que sorriam, dos animais que brincavam. Fez uma autocrítica e quase chorou. Não sabia onde conseguir o reparo da sua vida. E nem queria. Andava na rua, sempre com um destino. Nunca gostou de esportes. Seus pais não o conheciam direito. Se mostrava um cara comum. Na escola foi ausente. Sequer teve namorada, nem amigos. Não gostava de negros nem de homossexuais. Odiava crianças. Nunca foi comum. Às vezes se achava superior, mesmo sem o conceito de certas realidades. Deixava tudo pra depois e seus pais o chamavam de preguiçoso. Pra ele era um imenso prazer ficar deitado só pensando em disparates. Pluralidade infiel. Longe e sem lugar, frases soam em sua mente imatura. Boas-Vindas! Sua presença é sempre uma alegria. Baldes e colheres na sua imaginação. Anúncios luminosos. Olhava-se no espelho e via um nojento escroto! Achava a ciranda irritante e inconveniente. Sempre foi burro

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Aguardente Delinqüente

A nuvem estava invisível e o ariano se viu no céu, comendo atum com ovo de pavão azul no fim do sul. Desculpe! Eu vou cantar sem saber quem prevê no sinal do fim. Acústicos somam dívidas contraídas na bica rica. Indiscutível complô surpreende a dor no navio. Asa de sabiá, pena de araçá, gosto de juá, todo o pomar. Vá Pero! Seu pai está lá. A cachaça vem agora, sem tira-gosto, como esmola. Se quiser e puder ir embora, depois. Nunca pedi seu telefone, ora pois! Gosto de ferrugem no sangue evaporado. Casca de ferida na pele do amarelado. Não lutou contra a sombra porque perdeu de vista no assento. Noctívago. Pseudônimo peba! Derrubando o tijolo com repolho na boca e pasta nos dentes. Dentro dele. Dente sorridente. Semente se fez influente quando caiu na serpente delinqüente. O clichê quem prevê. Sinal do pânico é modo. Rascunho de homem, nunca viu o lobisomem sem nome. Viu o saci, mas saci tá nem aí... e não existe na plenitude, só em baixa altitude. Pouca. Paranoiados escondem-se nas vestes do tempo carnal, imune aos passos de tropas de sãos. Glória ao sol de plástico, sem ele não haveria sombra nem lontra, nem chão abalo. Bafo de álcool meteu o supositório notório.