terça-feira, 26 de agosto de 2008

Panfleto Traíra

Sonho tranqüilo se torna um abismo
Cavalo nas nuvens, questão de consenso
Perigo agregado no meu precipício
Me fez cantar ferrugens, eu penso

Livres do vento, convicção doentia
O pó nos meus olhos, perdeu sua luz
Errei em pensar que o azul existia
O brilho do escuro correu sem capuz

Padronização se diz a moral
Espero por você!

Tenho frio nesse sol, quando o peixe quebrou o anzol
O meu pulso parou, acredito que morrer não vou
Minha fala traiu, minha mente pariu
Uma “carta na manga” nem pintada de ouro


Há vidas viando,
Penúrias dançando.

Nenhum comentário: